sexta-feira, 30 de março de 2012

NÍVEIS DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO





Por Alex Santos | @asralex
Entre os maiores sonhos da humanidade com toda certeza dois itens não poderiam deixar de estar presentes, o primeiro seria conseguir ler os pensamentos das pessoas, assim poderíamos saber o que elas pensam e assim saber como chegar até a elas, outro seria uma máquina que tele transportasse tudo para o lugar que a pessoa desejasse. Isso não passa de sonho, mas resolveria o problema dos canais de distribuição e marketing, pois saberíamos o que os clientes desejam e, consequentemente, teríamos uma forma de transporte mais rápido, seguro e barato, dispensando atravessadores; mas claro que isso mudaria a vida de muitas pessoas.
Como não máquinas milagrosas, e sim os canais de distribuição;  dentro dos Canais existem níveis, e esses níveis podem ser uma vantagem competitiva ou o gargalo que faz com que as empresas percam na hora de oferecer os seus produtos e serviços.

Canal de nível 0: Nesse Canal as empresas conversam diretamente com o consumidor, excluindo distribuidoras, atacados ou mesmo varejo. Esse nível de canal é utilizado com o canal de distribuição, é do tipo híbrido, algumas empresas defendem esse nível de canal dizendo que assim as empresas ficam mais próximas ao seu cliente, mas claro, não consideram o alto custo de manutenção, levando em consideração que o mix de produtos oferecidos tem que ser grande para se manter competitivo arcar com custos de marketing armazenagem e venda.
 



Canal de Nível 1: Um grande distribuidor, que passa a fazer a parte de distribuição e venda, e nesse caso, pode vender não só como atacado, mas como varejo, pois a fábrica vende o seu produto e a propriedade passa a ser do distribuidor, que vai escolher os seus clientes. Uma tendência crescente são os atacarejos que atendem tanto atacado quando varejo.
 



Canal de Nível 2: A Indústria repassa aos seus distribuidores que irão repassar para o varejo exclusivamente, que por sua vez atende o cliente final, nesse caso os direitos do produto também são repassados ao distribuidor, mas ele poderá apenas vender para o varejo para que possa fazer a distribuição, vale salientar que os custeios de promoção de vendas desse produto também passa a ser responsabilidade do distribuidor, bem como a do varejista, que como detém a propriedade do produto passa a ter interesse em vender o mais rápido possível, já que estoque é dinheiro parado.

 




Canal de Nível 3: O canal é o mais tradicional de todos, pois envolve distribuidor, representante, varejo e cliente, sendo assim as responsabilidades de vendas e distribuição (bem como marketing) é divido pelos membros do canal, o que faz com que esse custo seja embutido no produto, muitas vezes chega a corresponder a 25% do produto.
 



Quando observamos os níveis de canais bem como o tipo de canais, notamos que é sem a menor sombra de dúvidas um dos setores mais complexos e importantes de se estudar para não errar na hora de escolher e executar a distribuição, afinal:
“A Vantagem competitiva de uma empresa pode estar na forma de distribuir, na maneira com que faz o produto chegar rapidamente á gondola, na qualidade do seu transporte e na eficiência de entrega de um material a um fabricante” (BERTAGLIA, 2010).